O propósito eterno de Deus.

Nosso Pai Celestial quer uma família de muitos filhos semelhantes à Jesus.


É importante e bom para todos aqueles que creem em Jesus, conhecerem profundamente qual é o propósito eterno de Deus. Tudo que fizermos para o Senhor Jesus deve ser direcionado, permeado por este propósito. Se de fato queremos cooperar com Deus, precisamos conhecer o seu propósito eterno.

O conhecimento deste propósito vai nortear toda nossa vida, todos os nossos relacionamentos, todo nosso trabalho para cooperarmos com a edificação da igreja. Quanto mais conhecermos este propósito, mais entenderemos as Escrituras e mais coerentemente trabalharemos para O Senhor Jesus.

Ao examinarmos as Escrituras que serão mencionadas abaixo, entenderemos porque o propósito eterno de Deus foi definido nestas palavras: Nosso Pai Celestial quer uma família de muitos filhos semelhantes à Jesus. 



Romanos 8:28-29
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.




Existe um chamado para todos os que estão em Cristo, tanto para os que tem ministérios específicos quanto para os que tem ministérios comuns à todos. Este chamado segundo o eterno propósito é para todos.  O chamado neste texto é para sermos conforme a imagem de Seu Filho.
Não é um chamado qualquer, veremos em outra Escritura que é uma vocação celestial, uma carreira a ser percorrida. Jesus é O Unigênito do Pai, o Primogênito entre muitos irmãos e somos chamados para sermos conformados à Sua Imagem.

Sugiro a você que está lendo este blog e à você que tem estudado conosco, que faça uma leitura de todo o livro de Romanos detalhadamente e sem pressa de terminar a leitura. Vocês vão perceber em que contexto Paulo destaca o propósito eterno de Deus. 


Hebreus 12:1-11

1.Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta,
2.Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
3.Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.
4.Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.
5.E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, E não desmaies quando por ele fores repreendido;
6.Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
7.Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija?
8.Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.
9.Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?
10.Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.

11.E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.

Este texto de Hebreus 12:1-11 tem muita riqueza em cada detalhe. Um texto que fala sobre disciplina. Temos um Pai que nos disciplina para sermos participantes de Sua santidade. Devemos nos submeter a este Pai celestial, pois nós éramos submissos aos nossos pais segundo a carne. Quanto mais devemos nos submeter ao Pai celestial que nos disciplina objetivamente. Ser participante da santidade do Pai Celestial é nos conformarmos à imagem de Jesus. Devemos ser santos como Jesus é santo. O escritor de Hebreus deixa claro que devemos correr com paciência a carreira que nos foi proposta. Na Nova Aliança, ficou claro que devemos olhar firmemente para Jesus enquanto percorrermos esta carreira. À medida que percorremos esta carreira proposta, a saber o propósito eterno de Deus ( de sermos conforme à imagem de Seu Filho), à cada dia, submissos à disciplina do Pai, vamos nos tornando cada vez mais parecidos com Jesus e participantes da natureza divina, pois veremos mais adiante que a divina semente foi plantada em nós.

Vamos destacar novamente aqui algumas palavras para nos ajudar no esclarecimento da definição do propósito eterno de Deus: Pai dos espíritos, filhos.

Até agora usando estes dois textos percebemos o uso das palavras: Pai,irmãos, filhos.
Expressões chave para nós nos dois textos:
  • Eterno Propósito:
  • Carreira proposta.
Hebreus 3:1-6


1 Pelo que, santos irmãos, participantes da vocação celestial, considerai o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, Jesus,   
2 como ele foi fiel ao que o constituiu, assim como também o foi Moisés em toda a casa de Deus.   
3 Pois ele é tido por digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do que a casa tem aquele que a edificou.   
4 Porque toda casa é edificada por alguém, mas quem edificou todas as coisas é Deus.   
5 Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar;   
6 mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança. 

É interessante como as Escrituras nos exortam em vários textos a olharmos para Jesus, para considerarmos a Jesus, etc. Neste texto de Hebreus especificamente diz " considerar" o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão, se referindo à Jesus. O mesmo escritor de Hebreus que fala sobre uma carreira que nos está proposta, é o mesmo que diz: olhai firmemente para Jesus. E o mesmo que diz em Hebreus para considerarmos a Jesus.Neste texto de Hebreus ele menciona a vocação celestial. Diz ainda: participantes da vocação celestial. 

Uma expressão chave para nós neste texto sobre o propósito eterno é : vocação celestial. Algumas traduções dizem: chamado celestial.

Também destaco neste texto as palavras sobre os que participam desta vocação: santos irmãos e Filho , quando se trata de Cristo.

Não consigo pensar em vocação celestial, em chamado celestial, em carreira proposta, sem pensar em propósito eterno de Deus. 

Resumindo até aqui, ser participantes da vocação celestial, correr a carreira que nos foi proposta por Deus, ouvir ao chamado celestial é fazer parte do propósito eterno de Deus. Ser disciplinado pelo Pai Celestial para nos tornarmos participantes de sua santidade é viver o propósito eterno de Deus, participar de Cristo é viver o propósito eterno de Deus. Então, este chamado celestial, esta carreira proposta, esta vocação celestial é um grande convite de Deus à vivermos o Seu Eterno Propósito.

Unindo todas as palavras chave que destacamos até agora, fica mais clara a definição do propósito eterno de Deus: Nosso Pai Celestial quer uma família de muitos filhos semelhantes à Jesus!


O Nosso Pai Celestial, O Pai dos espíritos, quer uma família, de santos irmãos( filhos adotivos graças à Jesus) semelhantes, parecidos com Jesus ( Seu Único Filho e Primogênito entre muitos irmãos ). Este é o entendimento do propósito eterno de Deus que definimos assim: Nosso Pai Celestial quer uma família de muitos filhos semelhantes à Jesus.

Mas não paramos por aqui, vamos continuar a mencionar outros textos sobre o eterno propósito de Deus.

Efésios 4:13

 " até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo."

Paulo escreveu à igreja que estava em Éfeso, esclarecendo como seria o governo na igreja, como seria a edificação da igreja, como funcionaria aspectos do Corpo de Cristo. Chega num dado momento  que ele deixa claro, muito claro o alvo principal de toda esta edificação:  "...maturidade, a medida da plenitude de Cristo." 

Fica claro aqui, mais uma vez o propósito eterno de Deus. Chegar à maturidade de Cristo,  à medida da plenitude de Cristo, é exatamente o que Paulo escreveu à igreja que estava em Roma como já vimos acima: para serem conformes a imagem de Seu Filho.



Colossenses Capítulo 1°


 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, e o irmão Timóteo,
2 aos santos e fiéis irmãos em Cristo que estão em Colossos: A vocês, graça e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
3 Sempre agradecemos a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vocês,
4 pois temos ouvido falar da fé que vocês têm em Cristo Jesus e do amor que têm por todos os santos,
5 por causa da esperança que lhes está reservada nos céus, a respeito da qual vocês ouviram por meio da palavra da verdade, o evangelho
6 que chegou até vocês. Por todo o mundo este evangelho vai frutificando e crescendo, como também ocorre entre vocês, desde o dia em que o ouviram e entenderam a graça de Deus em toda a sua verdade.
7 Vocês o aprenderam de Epafras, nosso amado cooperador, fiel ministro de Cristo para conosco,
8 que também nos falou do amor que vocês têm no Espírito.
9 Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e entendimento espiritual.
10 E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e
11 sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria,
12 dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz.
13 Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado,
14 em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados.
15 Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito sobre toda a criação,
16 pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele.
17 Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste.
18 Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia.
19 Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, 
20 e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.
21 Antes vocês estavam separados de Deus e, na mente de vocês, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês.
22 Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação,
23 desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se afastarem da esperança do evangelho, que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu. Esse é o evangelho do qual eu, Paulo, me tornei ministro.
24 Agora me alegro em meus sofrimentos por vocês, e completo no meu corpo o que resta das aflições de Cristo, em favor do seu corpo, que é a igreja.
25 Dela me tornei ministro de acordo com a responsabilidade, por Deus a mim atribuída, de apresentar-lhes plenamente a palavra de Deus,
26 o mistério que esteve oculto durante épocas e gerações, mas que agora foi manifestado a seus santos.
27 A ele quis Deus dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristo em vocês, a esperança da glória.
28 Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.

29 Para isso eu me esforço, lutando conforme a sua força, que atua poderosamente em mim.

Paulo quando se dirige à igreja que está  em Colossos, diz o seguinte: aos santos e fiéis irmãos em Cristo.  Este texto também fortalece a definição do propósito eterno de Deus. Neste capítulo ele fala sobre o Corpo de Cristo, que é a igreja, que é: santos e fiéis irmãos em Cristo. Paulo reconhece com estes dizeres que nos tornamos irmãos em Cristo. A igreja que é o corpo de Cristo, é a família de Deus. Diversas vezes Paulo faz menção do Nosso Pai e do Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo. Paulo sabia com certeza que Jesus tornou seus irmãos todos àqueles que O receberam, que N'Ele creram. Jesus trouxe consigo o ensinamento de que Deus é Nosso Pai Celestial.

É interessante notar que durante este capítulo primeiro, Paulo fala da excelência de Cristo Jesus. Fala de sua grandeza e de tudo que sua morte na Cruz influenciou.

Embora tenha falado sobre Cristo e sua grandeza, destaca o mistério que esteve oculto durante épocas e gerações :  Cristo em vós, a esperança da Glória. A Esperança do Pai Celestial em cumprir O Seu Eterno Propósito é Cristo em nós. Ele deseja que sejamos parecidos em tudo com Jesus para que Nosso Pai possa cumprir plenamente o Seu Propósito: ter uma família de muitos filhos semelhantes à Jesus.

O ministério de Paulo era norteado por este eterno propósito. Veja o versículo 28 e 29 de Colossenses 1°:   Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.
Para isso eu me esforço, lutando conforme a sua força, que atua poderosamente em mim.

Paulo queria apresentar todo homem perfeito em Cristo. 

Com base no contexto acima, e nas Escrituras Sagradas mencionadas agora, vamos resumir o propósito eterno de Deus. Os textos são os seguintes:

Gênesis 1: 26-27;
Gênesis 3;
Romanos 3:23;
Romanos 5:12;
Romanos 6:23;
João 3:16;
II Coríntios 5:17;
II Coríntios 5:21;
João 20:17;
Romanos 8:28-29;
Efésios 2:19 " Família de Deus."

Desde o princípio Deus quis que o homem fosse semelhante à Si. Era assim no princípio. Com a queda do homem toda a raça humana se tornou injusta. O Pai Celestial enviou Seu Único Filho para salvar, redimir, resgatar a todos os que crerem. Agora, quem está em Cristo é nova criatura e à cada dia vai se conformando à imagem de Jesus. Seremos semelhantes à Ele até no corpo glorificado. Com este corpo viveremos eternamente com Ele, desfrutando tudo o que tem preparado para os que O amam de verdade. Nosso Pai Celestial quer uma família de muitos filhos semelhantes à Jesus. considere todo o contexto acima que temos examinado até agora.









Romanos 7 : A Lei, o conflito , a solução em Cristo.

Não podemos ler o livro de Romanos sem respeitar todo o seu contexto. De igual modo, não podemos ler capítulo 7 de Romanos isoladamente. Romanos 7, embora tenha afirmações que se dão a entender no próprio capítulo, não pode ser interpretado isoladamente.

A hermenêutica sempre nos estimula a respeitarmos todo o contexto. E no caso de Romanos 7, esta "lei" da hermenêutica deve ser rigorosamente cumprida. Se lermos e interpretarmos Romanos 7 isoladamente, corremos o risco de termos um discurso e uma prática pessimistas. Nossa vida prática será contiuamente influenciada por nossa interpretação e compreensão de Romanos, especificamente Romanos 7, ainda que dentro de todo contexto do livro de Romanos.

 Primeiramente Paulo reconhece novamente que a Lei é boa, também reconhece a utilidade da mesma. Por exemplo, não conheceria a cobiça se a lei não tivesse dito: não cobiçaras. A Lei é boa, é espiritual. Ele passa a falar de si: mas eu não sou espiritual... É interessante aqui, termos em mente as considerações que Paulo fez a alguns capítulos atrás, quando falou sobre os que estão em Adão e os que estão em Cristo. Não consigo imaginar um Paulo derrotado pelo pecado, ainda que consiga imaginá-lo lutando constantemente contra o mesmo.

Vejam bem os detalhes que Paulo menciona:


Eu contudo não sou espiritual;

Pois fui vendido como escravo ao pecado;
Pois não faço o que desejo, mas o que odeio;
Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne;
Tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo;
Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que nao quero fazer.

Conclusão parcial de Paulo a respeito " do conflito ":

Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Assim, encontro esta lei que atua em mim: quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. No íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus;mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros. Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo sujeito a esta morte?


Solução apresentada por Paulo, ainda em Romanos 7.

Resumindo o capitulo 7,  primeiramente Paulo fala da Lei, em segundo lugar do "seu conflito" e em terceiro lugar começa a aprsentar a soluçao para sua miséria. No próprio capítulo 7, Paulo enfatiza:
Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da Lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.

Reflexão: 
Se com a carne servirei à lei do pecado, então  o pecado não será mais servido, pois a carne está morta.
Em Romaos 8 esta verdade é complementada.







Romanos 7 - Libertados da Lei.

Em Romanos 6 podemos ver sobre a libertação do pecado e em Romanos 7 podemos ver sobre a libertação da Lei.

Ora, se a Lei é espiritual, santa, e o mandamento justo e bom, para que sermos libertos?
Quando estamos debaixo da lei e ela se direciona a nós, ao invés de vivermos, morremos. Pois a Lei aponta o meu pecado e este se avoluma e se torna senhor novamente.

Assim como a mulher casada fica livre da lei do casamento com a morte do marido. Assim nós da mesma forma ficamos libertos da lei quando para ela morremos. Morremos para a Lei pelo Corpo de Cristo.

Romanos 7:6 Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da Lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da Lei escrita.

Leia Romanos 7: 1-6 quantas vezes for necessário para ficar bem claro e memorizado.

Romanos 7:4 Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a Lei..."

A Lei

Romanos 2 : 17-28

17 Ora, você leva o nome de judeu, apóia-se na Lei e orgulha-se de Deus.
18 Você conhece a vontade de Deus e aprova o que é superior, porque é instruído pela Lei.
19 Você está convencido de que é guia de cegos, luz para os que estão em trevas,
20 instrutor de insensatos, mestre de crianças, porque tem na Lei a expressão do conhecimento e da verdade.
21 E então? Você, que ensina os outros, não ensina a si mesmo? Você, que prega contra o furto, furta?
22 Você, que diz que não se deve adulterar, adultera? Você, que detesta ídolos, rouba-lhes os templos?
23 Você, que se orgulha da Lei, desonra a Deus, desobedecendo à Lei?
24 Pois, como está escrito: “O nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vocês” [8].
25 A circuncisão tem valor se você obedece à Lei; mas, se você desobedece à Lei, a sua circuncisão já se tornou incircuncisão.
26 Se aqueles que não são circuncidados obedecem aos preceitos da Lei, não serão eles considerados circuncidados?
27 Aquele que não é circuncidado fisicamente, mas obedece à Lei, condenará você que, tendo a Lei escrita e a circuncisão, é transgressor da Lei.
28 Não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é meramente exterior e física.
29 Não! Judeu é quem o é interiormente, e circuncisão é a operada no coração, pelo Espírito, e não pela Lei escrita. Para estes o louvor não provém dos homens, mas de Deus.

Romanos 5:20

A Lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. 

Romanos 7:1-25

1 Meus irmãos, falo a vocês como a pessoas que conhecem a lei. Acaso vocês não sabem que a lei tem autoridade sobre alguém apenas enquanto ele vive?
2 Por exemplo, pela lei a mulher casada está ligada a seu marido enquanto ele estiver vivo; mas, se o marido morrer, ela estará livre da lei do casamento.
3 Por isso, se ela se casar com outro homem enquanto seu marido ainda estiver vivo, será considerada adúltera. Mas se o marido morrer, ela estará livre daquela lei, e mesmo que venha a se casar com outro homem, não será adúltera.
4 Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a Lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus.
5 Pois quando éramos controlados pela carne[29], as paixões pecaminosas despertadas pela Lei atuavam em nosso corpo, de forma que dávamos fruto para a morte.
6 Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertados da Lei, para que sirvamos conforme o novo modo do Espírito, e não segundo a velha forma da Lei escrita.
7 Que diremos então? A Lei é pecado? De maneira nenhuma! De fato, eu não saberia o que é pecado, a não ser por meio da Lei. Pois, na realidade, eu não saberia o que é cobiça, se a Lei não dissesse: “Não cobiçarás” [30].
8 Mas o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, produziu em mim todo tipo de desejo cobiçoso. Pois, sem a Lei, o pecado está morto.
9 Antes eu vivia sem a Lei, mas quando o mandamento veio, o pecado reviveu, e eu morri.
10 Descobri que o próprio mandamento, destinado a produzir vida, na verdade produziu morte.
11 Pois o pecado, aproveitando a oportunidade dada pelo mandamento, enganou-me e por meio do mandamento me matou.
12 De fato a Lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom.
13 E então, o que é bom se tornou em morte para mim? De maneira nenhuma! Mas, para que o pecado se mostrasse como pecado, ele produziu morte em mim por meio do que era bom, de modo que por meio do mandamento ele se mostrasse extremamente pecaminoso.
14 Sabemos que a Lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado.
15 Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio.
16 E, se faço o que não desejo, admito que a Lei é boa.
17 Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
18 Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo.
19 Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo.
20 Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim.
21 Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim.
22 No íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus;
23 mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.
24 Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?
25 Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da Lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado.

Nossa libertação do pecado - Romanos 6

O pecado é um tipo de senhor, um senhor dominador, um tirano que exerce seu domínio com força total. Ele exerce seu domínio sem compaixão. Conduz o homem a satisfazer todo desejo contrário à vontade de Deus. Ele domina o homem que não nasceu de novo e também tenta dominar com força total o santo justificado. Graças à Jesus Cristo temos a solução para ambos os casos.

Prestem atenção: toda humanidade foi sentenciada como pecadora. Todos pecaram. Também ficaram debaixo da mesma sentença todos os que se vangloriam em obedecer à Lei. Todos foram encerrados debaixo da desobediência. Não há um justo sequer.

Nossa libertação acontece quando somos unidos à Cristo pelo batismo. Precisamos crer intensamente no que as Escrituras falam que aconteceu conosco, os que cremos.

* Fomos sepultados com Cristo pelo batismo e ressuscitamos com Ele;
*Nosso velho homem foi crucificado com Ele...;
*O pecado não terá domínio sobre vós;
*Considerai-vos mortos para o pecado.

Agora precisamos acreditar firmemente na realidade que a Escritura diz a nosso respeito. Fomos libertos do pecado. Creiamos nesta verdade. Nos consideremos mortos para o senhor pecado. Agora somos livres para sermos escravos de Cristo. No mesmo batismo morremos com Cristo, mas ressuscitamos com Ele para andarmos em novidade de vida, entregando os nossos membros para servirem ao Senhor Jesus.